Foto: escola de Minas Gerais

Minas Gerais vive duas realidades na educação pública. No ensino fundamental, de responsabilidade majoritária dos municípios, o Estado vai bem, mas no ensino médio, onde o Estado é o maior responsável pela oferta, o desempenho de Minas é ruim. Veja as tabelas 1 e 2.  Como se vê, no IDEB, nos anos iniciais do ensino fundamental, é onde Minas mais se destaca. Com pontuação, em 2013, de 6.2 supera a meta projetada de 5.9, ao lado do Paraná, e é o melhor resultado dentre os estados do Sudeste e da região Sul e de todo o Brasil. Nos anos finais do ensino fundamental, Minas, com pontuação mais modesta de 4.7 superior a meta projetada de 4.4, também em 2013, está também na primeira colocação nacional. Já no ensino médio, com pontuação 3.6 está abaixo da meta projetada de 4.0, o nosso Estado tem um resultado ruim e fica na quarta colocação nacional.  

Segundo diagnóstico produzido pela equipe do governador eleito Fernando Pimentel os problemas da educação são ainda muito grandes. Apenas 26% das escolas da rede estadual está em boas condições e o restante carece de algum tipo de instalação, como bibliotecas, refeitórios, laboratórios de informática, banheiros em bom estado, pátios, quadras poliesportivas, cozinha e dispensa. Cerca de 14% dos jovens mineiros de 15 a 17 anos, a faixa etária considerada ideal para cursar as séries do ensino médio, estão fora da escola. Os professores estão desestimulados, pois não recebem o piso salarial e cerca de 60% dos educadores foram contratados no passado sem a realização de concursos públicos. O desempenho dos alunos do ensino médio no IDEB está praticamente estagnado, passando de 3.4, em 2005, para 3.6, em 2013.