Marília, enquanto prefeita, foi protagonista das obras de R$ 105 milhões de saneamento da Bacia da Pampulha

18/02/2016 | Meio ambiente

Nas matérias que temos divulgado em nosso site, nós, do Mandato da deputada Marília Campos, temos expressado uma visão um pouco mais otimista com a despoluição da Lagoa da Pampulha. Isso porque, diferentemente do passado, as obras não se restringem ao espelho d’água. Estão sendo realizadas obras fundamentais e históricas na Bacia da Pampulha, sobretudo em Contagem, de saneamento dos córregos que desaguam na Lagoa. Estas obras não são divulgadas pela Prefeitura de BH porque ampliam o protagonismo na recuperação da Lagoa da Prefeitura de Contagem, sobretudo da ex-prefeita Marília Campos.

Marília, enquanto prefeita de Contagem, foi a primeira prefeita na história da Cidade que trabalhou incansavelmente para despoluir os córregos da Bacia da Pampulha. O protagonismo da petista foi reconhecido pelo governo do Estado e pela Copasa, no governo Antônio Anastasia, como sendo a principal articuladora junto ao governo federal dos recursos de R$ 105 milhões para a despoluição dos córregos na cidade, especialmente nas regiões Ressaca e Nacional. Trata-se de uma iniciativa inédita no Brasil, que foi a articulação de parceria quadripartite – Prefeituras de Contagem e de Belo Horizonte, Governo do Estado (Copasa) e governo federal – para solucionar problemas que envolvem mais de uma cidade. 

Esta experiência de articulação metropolitana faz parte da agenda política da deputada Marília Campos na Assembleia Legislativa, onde ela pretende cumprir integralmente o seu mandato de quatro anos. 

Veja ao final deste post, o vídeo institucional da Prefeitura de Contagem, de 2011, com o lançamento das obras de saneamento dos córregos que compõem a Bacia da Pampulha. Sem provincianismo, o governo Marília Campos reconheceu a parceria quadripartite nas obras e falou do “sonho metropolitano”, de uma Lagoa da Pampulha despoluída. 

As obras da Copasa em Contagem de saneamento da Bacia da Pampulha

Segundo a Copasa, o projeto de saneamento da Bacia da Pampulha em Contagem é composto das seguintes obras: a) 8.602 ligações prediais de esgotos, que é a tubulação que tem a finalidade de interligar o imóvel (instalações sanitárias) à rede coletora de esgoto, desde o poço luminar, que é uma caixa de passagem situada no passeio do imóvel; b) construção de 45.644 metros de redes coletoras, que são tubulações que recebem as ligações domiciliares e têm a finalidade de coletar e transportar os esgotos sanitários coletados nos imóveis; c) implantação de 20.689 metros de redes de interceptores, que são tubulações que recebem as contribuições de esgoto coletadas e transportadas pelas redes coletoras, evitando o seu lançamento em córregos e lagoas, assim, os esgotos são direcionados para as Estações de Tratamento - ETEs que têm a finalidade de tratar os esgotos, retornando-os à natureza sem poluição, viabilizando a despoluição dos córregos; d) construção ainda 12.977 metros de obras complementares para proteção dos interceptores (drenagem e pavimentação principalmente). Depois que Marília Campos deixou a Prefeitura de Contagem, em 2012, as obras continuaram na gestão do PCdoB. 

O sucesso das obras de despoluição da Lagoa da Pampulha depende muito da conclusão destas obras de saneamento da Bacia da Pampulha em Contagem. Mais a solução definitiva, depende de uma ação integrada das Prefeituras de Belo Horizonte, Contagem, e Copasa, em torno das seguintes metas: recuperação e preservação das mais de 500 nascentes da Bacia da Pampulha; continuar as obras de saneamento de tal forma que se atinja 100% dos esgotos tratados; redução drástica do despejo de detritos na Lagoa e realização de desassoreamento de forma regular; obras de tratamento da água; e medidas educativas, de fiscalização e punitivas entre os moradores e empresários da Bacia da Pampulha.